A
revitalização das culturas tradicionais e a promoção do respeito à diversidade
cultural
Houve um período na história da evolução humana
que as comunicações e interações, entre os diversos povos e culturas, ocorriam
de forma precária e com finalidade, muitas vezes, comercial e/ou colimando a
expansão territorial.
Naquela época, as diferentes culturas e modus vivendi geravam atritos entre si,
findando por submeter os agrupamentos humanos (nação, sociedade) menos
organizados, mais vulneráveis, aos arbítrios das classes ou países dominantes.
Destarte, as consequências históricas do modo
de reprodução social acima, foram a quase extinção de alguns povos e culturas,
a exemplo dos índios brasileiros.
Por outro lado, houve um ganho cultural a
partir da miscigenação dos povos nas diferentes partes do mundo, sendo que,
atualmente, vê-se uma preocupação constante e latente na revitalização das
culturas tradicionais, a exemplo dos Quilombolas, os quais passaram a ter seus
espaços reconhecidos pelo Estado, mormente através da Constituição brasileira
de 1988.
Assim, é de grande importância o avanço
tecnológico combinado com o reconhecimento dos direitos humanos pelas Nações de
todos os continentes, visto que as barreiras, outrora existentes, já não mais
inviabilizam o contato e compartilhamento dos distintos modos de viver e
pensar.
Em síntese, vê-se o resgate das comunidades
tradicionais, por meio de tutela do Poder Público, v.g. o tombamento, igualmente resultante do reconhecimento de
interesse público, estatal ou social, de espaços das diversas realidades
existenciais.