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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A revitalização das culturas tradicionais e a promoção do respeito à diversidade cultural

Houve um período na história da evolução humana que as comunicações e interações, entre os diversos povos e culturas, ocorriam de forma precária e com finalidade, muitas vezes, comercial e/ou colimando a expansão territorial.

Naquela época, as diferentes culturas e modus vivendi geravam atritos entre si, findando por submeter os agrupamentos humanos (nação, sociedade) menos organizados, mais vulneráveis, aos arbítrios das classes ou países dominantes.

Destarte, as consequências históricas do modo de reprodução social acima, foram a quase extinção de alguns povos e culturas, a exemplo dos índios brasileiros.

Por outro lado, houve um ganho cultural a partir da miscigenação dos povos nas diferentes partes do mundo, sendo que, atualmente, vê-se uma preocupação constante e latente na revitalização das culturas tradicionais, a exemplo dos Quilombolas, os quais passaram a ter seus espaços reconhecidos pelo Estado, mormente através da Constituição brasileira de 1988.

Assim, é de grande importância o avanço tecnológico combinado com o reconhecimento dos direitos humanos pelas Nações de todos os continentes, visto que as barreiras, outrora existentes, já não mais inviabilizam o contato e compartilhamento dos distintos modos de viver e pensar.

Em síntese, vê-se o resgate das comunidades tradicionais, por meio de tutela do Poder Público, v.g. o tombamento, igualmente resultante do reconhecimento de interesse público, estatal ou social, de espaços das diversas realidades existenciais.